terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sexo, sem culpa


Nesta última terça-feira de novembro, no dia 30, tive o privilegio de meditar um pouco com a Igreja, a qual pastoreio, sobre família. Subalterno ao segundo capítulo do evangelho de João, falei sobre quando o vinho acaba o que fazer?

Sabemos que o vinho é sinônimo de alegria, de festa e de amor. E uma das alegrias que muitos têm deixado escapar é a felicidade do sexo no casamento. Alguns extrapolam os limites e terminam pecando contra Deus, ao passo, que outros, são tão limitados que perdem de desfrutar de uma vida de plena felicidade e prazer sexual com seu cônjuge.  O grande teólogo do século XX, Karl Bart disse que a sexualidade humana “vacila entre o erotismo iníquo, por um lado, e uma iníqua ausência de erotismo, por outro”. Ou seja: o cônjuge cristão não pode permitir que seu leito conjugal seja contaminado pela indústria pornográfica e pelas falsas promessas de prazer extraconjugal, mas encontra partida, não se pode deixar dominar pela rigidez de alguns, conduzidos por interpretações equivocadas da Bíblia. Onde muitos só enxergam proibições, a Bíblia nada diz. A Bíblia não fala sobre posição adequada, local permitido e nem mesmo sobre sexo oral. Não podemos discriminar aquilo que a palavra de Deus não discrimina

O pastor Luiz Tarquínio, em seu livro: Inteligência Conjugal – Segredos para um casamento de sucesso, incentiva aos casais a aproveitarem plenamente da sexualidade, desfrutando ao máximo dessa benção forjada por Deus. Pois o sexo aromatiza o casamento, dá alegria e beleza. É no casamento que a sexualidade é vivida em sua forma mais intensa, mais prazerosa e sem culpa. No casamento os cônjuges podem desfrutar plenamente do prazer antes, durante e depois do ato sexual, sem medo, sem dores e sem angustias. Por que depois do gozo vem a paz, o abraço carinhoso, o sorriso sereno e a uma noite tranqüila.  É a “sem-vergonhice” santa e aprovada por Deus.

Ainda de acordo com Luiz Tarquínio, é no casamento que o sexo é mais seguro, o prazer é certo, recíproco, pois conhecemos os pontos certos, as palavras certas, as brincadeiras certas, o tempo certo. É no casamento que podemos servir ao outro sexualmente, pois sabemos do que o outro gosta de fazer, de receber e de ouvir. É no casamento que Deus está assentado conosco no quarto aplaudindo os nossos deleites.

Pr. Joventino B. Santana

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