quarta-feira, 26 de agosto de 2009

CRESCIMENTO SEM QUALIDADE

Recentemente uma revista secular de grande circulação nacional, em sua edição de 25 de maio, ao focar uma extensa reportagem sobre como seria o Brasil em 2020, na parte reservada ao aspecto religioso, constata-se que a população brasileira será majoritariamente evangélica. Segundo os censos periódicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 1991, os evangélicos eram 1,3 milhões, o que representava à epoca 8,9% da população brasileira. Em 2000, os evangélicos dobraram de seguidores: 26,1 milhões representando exatamente 15,45% dos brasileiros. Hoje, estima-se que haja 46 milhões de evengélicos em nosso país, o que significa 24% da população. Apesar desse crescimento vertiginoso, não temos muitos motivos para comemorar, isto porque, na mesma reportagem, os prognósticos de analistas seculares (antropólogos, sociólogos, teólogos e cientista da religião) entrevistados pela revista, destacam não ver algo ruim esse crescimento do povo evangélico (bom seria se fosse porque estamos moralizando o país). Segundo eles essa massa de fiéis estão cada vez mais flexiveis quanto às questões morais. Asseveram que "os evangélicos não vão apenas mudar a sociedade brasileira. Eles mudarão com ela" (prato cheio para os ideais mundanos e imorais dos nossos dias). Essa leitura leva-nos a fazermos uma análise reflexiva acerca do nosso papel enquanto povo de Deus nesse mundo, visto que fomos chamados para não nos conformar com esse mundo, mas transformá-lo pela renovação do nosso entedimento (Rm 12.2). É inegável que esse crescimento significativo, ano após ano, vem empurrado pelo surgimento, todo dia, de novas igrejas apresentando um evangelho fácil. Um evangelho sem consequências aos atos praticados, tentando formatar as irrevogáveis doutrinas bíblicas às condutas inerrantes do mundo. Isso configura claramente um crescimento quantitativo em detrimento do qualitativo. Prega-se em nossos dias um "Deus" que "fecha os olhos" ao que o individuo faz ou é, arrebanhando muitos para dentro da igreja sem experimentar um novo nascimento em Cristo Jesus. Isto é, dizem-se servindo a Deus, contudo, seus atos, pensamentos e anseios estão, ainda, firmados com as práticas anticristãs, proliferando um mistura maligna entre o Corpo de Cristo (a Igreja) e os deuses estranhos. Essa dura realidade traz confusão ao indouto quanto ao que é ser evangélico e o que não é. O Pastor Elienai Cabral, líder da Assembléia de Deus em Sobradinho (DF), relata sabiamente os motivos dessa mistura do sagrado com o profano, na edição de agosto 2009 do períodico assembleiano Mensageiro da Paz, numa reportagem sobre o assunto: "Creio que o principal problema foi a falta de ênfase na doutrina bíblica. Não foi meramente a mudança de costumes, mas o esvaziamento doutrinário. A perda da identidade da igreja não se restringe apenas à questão de costumes. Acho que isso tem o seu lugar, mas não é o principal problema, não é o ponto zero da questão. O ponto é essa abertura doutrinária, alguns valores que marcaram o modo de vida dos pentencostais e que deveriam ser mantidos, mas não o foram por todos. Muitos pastores no Brasil manifestaram o desejo de crescer, de observar as suas igrejas se destacarem, então começaram a fazer concessões, a fazerem vistas grossas para alguns detalhes" (..). Diante dessa criteriosa leitura do que está acontecendo, lembro-me da reflexiva canção "O QUE NA VERDADE SOMOS", interpretada pela Banda Gospel Fruto Sagrado, onde diz: "Não há mais segredos pra enconder. Por que complicar a verdade? Que adianta apontar o caminho e seguir outra direção? Quando o mundo tenta nos enxergar, será que ver o que realmente somos?... Se a verdade é tão simples, onde erramos? Ou o que dexamos de fazer? Se não há mais segredos, por que complicamos? Poucos entendem a verdade! ... O que na verdade somos? O que você vê quando me vê? Se o mundo ainda é mau o culpado está diante do espelho! O que na verdade somos? O que você vê quando me vê? Pra que serve a luz que não acende? Não ilumina a escuridão.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CÉLULAS TRONCO: PORTA ABERTA PARA A APROVAÇÃO DO ABORTO

Poucos em nosso arraial conseguem vislumbrar que, por trás da liberação das pesquisas com células-tronco, as portas ficarão escancaradas para a aprovação do aborto. Caso o Supremo Tribunal Federal decida favoravelmente, quando voltar a se reunir para deliberar sobre a inconstitucionalidade da lei de biossegurança, não haverá mais nenhum empecilho constitucional para impedir que o aborto se torne uma prática de pleno direito em nosso país. Tudo já está orquestrado.

Como a Constituição assegura o direito à vida, a possibilidade do apoio ao aborto legal fica implícito no argumento que o ministro Carlos Ayres Brito, relator do processo, empregou para defini-la. Ele pressupôs que a Constituição não é precisa sobre a vida na fase embrionária e arrematou: "Vida humana, com personalidade jurídica, é fenômeno que ocorre entre o nascimento e a morte". A prevalecer a sua tese, encerra-se toda a discussão sobre quando a vida começa e fica firmada a jurisprudência: vida, só com personalidade jurídica, ou seja, apenas após a criança nascida, mesmo que esta já esteja plenamente formada no ventre materno. É ou não é a porta escancarada para a aprovação do aborto?

Por outro lado, para abrir caminho à liberação das pesquisas com células-tronco, apela-se para o emocional, reunindo-se deficientes físicos na porta do Supremo Tribunal Federal, como se já houvesse certeza de que elas resolverão as anomalias congênitas ou qualquer outra que apareça durante a vida. Alimentam-se também sofismas como se fossem verdades incontestáveis para provar que qualquer um que se levante contra a liberação das pesquisas com células-tronco está impedindo o progresso da ciência ou se escudando em argumentos religiosos para impedir que doentes sejam tratados com as supostas descobertas que as pesquisas trarão para a humanidade. Somos retrógados. Intolerantes. Fanáticos.

É o que se depreende da entrevista que a bióloga Mayana Zatz concedeu semana passada à revista Veja, com a intenção de defender as pesquisas com células-tronco embrionárias. Ela simplesmente lançou mão de argumentos que, à primeira vista, parecem irrefutáveis, mas não resistem a uma simples análise lógica, para ficar apenas por aí.

Diz ela, entre outras coisas, que "os cientistas brasileiros só querem fazer pesquisa com os embriões congelados que permanecem nas clínicas de fertilização", os quais ficarão ali até ser descartados, pois "não existe nenhuma possibilidade de vida para eles". Absurda inverdade, que, de tanto ser repetida, acaba sendo aceita como fato. Ora, há diversos casos de embriões congelados que, depois, foram implantados em algum útero "generoso" e se tornaram bebês perfeitamente saudáveis. Se não há possibilidade de vida, como afirmou a bióloga, como então se explica isso?

O que dizer de Vinícius, um pequeno brasileiro sadio que permaneceu congelado por oito anos até ser implantado no útero da mãe? E de Laina Beasley, nos EUA, que passou 13 anos como embrião "descartável" e hoje alegra a sua família? Há, inclusive, uma entidade nos Estados Unidos (http://www.embryoadoption.org/) cuja especialidade é atuar na "doação" e "adoção" de embriões congelados que têm, sim, chances de nascer em perfeitas condições de saúde. Não, não é verdade, doutora Mayana, que os embriões congelados não têm nenhuma possibilidade de vida. A senhora cometeu um grave erro de informação!

A doutora Mayana Zatz repete também o surrado argumento de que não há "consenso sobre quando começa a vida", numa referência aparentemente correta, pois os especialistas divergem entre si quanto a esse ponto. Para ficar apenas com duas diferentes opiniões, ela, por exemplo, pressupõe que a vida começaria quando o sistema nervoso já estivesse formado, enquanto outros concordam que esse começo ocorreria apenas a partir do momento em que o córtex cerebral estivesse em condições de cumprir o seu papel. Mas a verdade é que se o mundo existir daqui a um milhão de anos eles não terão chegado a nenhum acordo pela simples e única razão de que a vida uterina até o nascimento é um processo que se inicia, para dizer o óbvio, quando o óvulo é fecundado e só se completa quando o feto está pronto para nascer.

A partir do momento em que os 23 cromossomos masculinos se juntam aos 23 femininos aí se dá o start. Essas "divergências" são apenas sofismas para tentar encobrir um fato: a vida se inicia na concepção, da mesma forma como um processo começa exatamente quando ele começa. Não começa nem no meio, nem no fim. Ou faria sentido afirmar que a partida de futebol só tem início no momento do gol? Será que perdemos o senso de lógica? Pois é o que eles nos querem empurrar goela abaixo quando dizem que não há consenso sobre quando a vida começa. Querem com isso pressupor que o jogo jogado antes do gol não é jogo, embora o juiz tenha apitado o início da partida e as regras digam que o jogo tem início nesse momento.

Outra pressuposição equivocada da bióloga é quando ela diz que não se podem confundir células-tronco embrionárias com aborto, que, praticado, ocorre quando "há uma vida dentro de uma mulher", diferente do que acontece com aquelas, que são retiradas de embriões gerados pela fertilização in vitro através da reprodução assistida. Segundo essa lógica, se não houve fertilização natural, não haveria nenhum problema ético no emprego dos embriões gerados artificialmente. A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Ellen Gracie, em entrevista concedida à mesma revista esta semana, segue o mesmo raciocínio, tendo inclusive declarado o seu voto favorável às pesquisas, quando a sessão foi suspensa semana passada com o pedido de vistas do ministro Carlos Alberto Direito. Segundo ela, "o nascituro, a criança que aguarda o nascimento no ventre da mãe, tem algumas expectativas de direito" e cita a herança como exemplo, para, logo a seguir, acrescentar: "Ora, o embrião criado in vitro não é nascituro, pois não foi implantado no útero da mãe, nem pessoa, no sentido técnico". Entenda-se pessoa, no sentido técnico, a criança já nascida, com personalidade jurídica, como vimos acima.

O sofisma aí é que só teriam então algum direito – não todos – os embriões gerados no útero, na condição de nascituros. Mas que diferença têm esses embriões daqueles que são gerados in vitro? Para começar, eles são iguais em tudo, pois vêm da mesma matéria prima: a junção do espermatozóide com o óvulo. Eles cumprem, também, no útero, as mesmas etapas que cumprem os embriões gerados artificialmente. Com a fecundação, transformam-se em zigotos para logo depois virarem blastocistos, circunstância em que os embriões são já reconhecíveis num prazo máximo de 10 dias! Ou seja, nenhuma diferença! A única distinção é que aqueles se desenvolvem naturalmente e estes artificialmente em razão de o especialista repetir in vitro os mesmos processos que ocorrem na procriação natural. Só por isso os embriões gerados no útero – por terem algum direito, segundo a perspectiva da ministra – seriam cidadãos de primeira classe, com alguma perspectiva de proteção, enquanto os artificiais – pobrezinhos! – estariam fadados ao lixo, como estão, caso ninguém se compadeça deles para adotá-los! Ou seja, fora do útero podem ser dilacerados, rasgados, dissecados para pesquisa, dentro do útero não! Mas será verdade isso? Veremos.

Concluo – por já ter-me alongado bastante para um blog – desmascarando a falácia de que as pesquisas com células-tronco embrionárias garantem a descoberta de tratamentos para muitas doenças hoje incuráveis. Não há até agora nenhuma publicação científica que diga ter encontrado o rastro que leva ao ouro! A própria doutora Mayana admite em sua entrevista que não há, ainda, como controlar essas células. Veja o que ela diz ipsis literis: "eu injeto células-tronco para regenerar o músculo de alguém, mas essas células resolvem que vão virar osso. Se isso acontecer, não tenho mais como controlar o processo". Esse é o fato. O resto é hipótese. Mas concedendo à ciência o direito que ela tem de avançar em suas pesquisas, não é por falta de células-tronco que os cientistas ficarão a ver navios, caso o Supremo Tribunal Federal acate a inconstitucionalidade da lei que permite o uso de células-tronco embrionárias, tese, infelizmente, pouco provável. As células-tronco adultas estão disponíveis e cumprem o mesmo papel como material de pesquisa, caso o propósito seja exatamente esse.

Mas não é por aí que a história caminha. A liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias é apenas uma porta de passagem para a aprovação do aborto, pois o nascituro (já vimos há pouco) dispõe apenas de "algumas expectativas de direito" – não todas – e uma pessoa só é considerada vida humana, como interpretou o ministro Carlos Ayres Brito, após o nascimento. Em outras palavras, embriões artificiais e embriões naturais estão na mesma condição: os primeiros poderão ser dissecados em pesquisas, os segundos poderão não muito depois ser legalmente abortados.

Que triste fim!

PS. Não me acusem de empregar argumentos religiosos. O que fiz foi desconstruir alguns argumentos favoráveis às pesquisas com células-tronco embrionárias com as mesmas ferramentas do discurso.

Por Pr. Geremias do Couto

MUNDO ISLÂMICO

Islâmicos serão maioria na Europa em 40 anos

Um fenômeno tem causado preocupação aos europeus nos últimos anos: a inexpressiva taxa de natalidade no continente e o abandono do cristianismo tem contribuído para uma progressiva islamização da Europa. Esses fatores contribuem para que o continente, que já é considerado uma sociedade pós-cristã, corra o risco de se tornar em uma imensa sociedade islâmica. Especialistas já estão, inclusive, chamando a futura Europa de Eurábia.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

HOMEM, AGORA, PODE SER VÍTIMA DE ESTRUPO

É isso mesmo. Agora os homens podem ser vítimas do crime de estupro, isso porque a lei LEI Nº 12.015, DE 7 DE AGOSTO DE 2009 efetuou consideráveis mudanças no Código Penal em referência aos crimes sexuais. Até então somente as mulheres eram consideradas vítimas de tal crime bárbaro, no caso dos homens era aplicado o tipo penal do “atentado violento ao pudor”.

O dispositivo revogado (art. 213) estabelecia: “Constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça: Pena – reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. A nova lei dispõe: “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena – reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos”.

Além disso, referida lei ordinária acabou com a chamada violência presumida contra menores de 14 (quatorze) anos, alienado ou débil mental ou contra quem não pudesse oferecer resistência (art. 224, a-c). Agora, criou-se o tipo penal chamado “estupro contra vunerável, em seu artigo 217-A, que diz:

Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:

Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caputcom alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.

Outra alteração: a lei acaba com a ação penal privada nos crimes sexuais, que necessitava de queixa do ofendido. Com a mudança, temos:

Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação.

Parágrafo único. Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável.” (NR)

Tais mudanças têm como propósito refrear o aumento dos crimes sexuais na sociedade atual, principalmente contra crianças indefesas. Se bem que, nesse caso, o Estatuto da Criança e do Adolescente foi quem recebeu alterações visando a punição de tais criminosos, conforme a LEI Nº 11.829, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2008.

Fonte: comoviveremos.com

terça-feira, 18 de agosto de 2009

CULTO DE ENSINO

Com base na leitura em Romanos 2.1-6, o Pr. Elienildo de Amaral Soares explanou nesta segunda-feira, 17/08/09, acerca do perigo que cometemos em querer julgar as pessoas que estão ao nosso redor, movidos pelas falhas cometidas pelos nossos irmãos, sem olharmos para nós mesmos. O Pastor ressaltou ainda que, segundo o ensino de Cristo, devemos retirar a "tábua" do nosso olho antes de retirar o "sisco" do olho do irmão, isto quer dizer, segundo ele, que devemos fazer uma exame em nós mesmo antes de apontarmos os erros do irmão, afinal, ninguém é perfeito, visto que todos nós somos passíveis a erros. Pra finalizar a sua explanação o servo do Senhor leu e deixou como meditação para os demais Romanos 14.12 que diz: "De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus". Devemos com certeza vivenciar esta palavra, pois, hoje em dia vamos a Igreja mais com a intenção de apontar os vacilos ou erros dos nossos pares do que prestarmos verdadeira e sincera adoração ao nosso Senhor Deus (grifo nosso).

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

TAUTOLOGIA? QUE É ISSO?

Tautologia consiste na repetição de uma idéia com termos diferentes, ou seja, na redundância usada em vícios de linguagem. O exemplo clássico é o famoso "subir para cima" ou o "descer para baixo". Veja alguns exemplos:
* elo (de ligação) - (todos) foram unânimes - acabamento (final) - conviver (junto) - juntamente (com) - encarar (de frente) - em duas metades (iguais) - multidão (de pessoas) - há anos (atrás) - criação (nova) - vereador (da cidade) - empréstimo (temporário) - (outra) alternativa - abertura (inaugural) - detalhes (minuciosos) - propriedade (característica) - anexo (junto) à carta - (demasiadamente) excessivo - de sua (livre) escolha - a seu critério (pessoal).
Embora todas estas repetições seja dispensáveis, há algumas que eu discordo... por exemplo:
* certeza absoluta (há graus de certeza...) - quantia exata ( e a quantia aproximada?) - expressamente proibido (no Brasil, faz sentido. Tem proibido e proibido mesmo... rsrsrs) - surpressa inesperada (acho que há surpresas que são esperadas...) - comparecer em pessoa (é possivel comparecer por representante!) - gritar bem alto (acho possível!) - exceder em muito (tem gente que se excede um puquinho, mas tem outros que "chutam o pau da barraca"!).
Comentários de William Douglas - www.williamdouglas.com.br

terça-feira, 11 de agosto de 2009

GOSPEL NEWS!

Feira de Santana pode ganhar nos próximos meses uma nova rádio FM. O estúdio da emissora deve ser construído na avenida João Durval Carneiro e deve ser chamada Elite FM. A informação é do empresário Nau Santana, produtor de shows evangélicos que declerou ao site Portal Gospel que o cantor gospel e ex-componente da banda Olodum, Lázaro já iniciou as negociações para aquisição dos direitos de explorar uma concessão radiofônica em Feira de Santana. Lázaro continua sendo um dos recordistas de vendas de cds do gênero e mantém agenda lotada para shows para os próximos meses no eixo Rio-São Paulo e em outros estados do Brasil. A programação da nova rádio será voltada para o público evangélico. O empresário Nau Santana, que é parceiro do cantor baiano deve ser o responsável pela gerência da emissora.

Fonte: site gnoticias

* * *

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo ajuizou ação civil pública para obrigar a União a retirar todos os símbolos religiosos afixados em locais de atendimento ao público nas repartições federais do estado. Na ação, ajuizada no último dia 31, o Ministério Público Federal também pede que seja estabelecida multa simbólica de R$ 1,00 por dia em caso de descumprimento da determinação judicial.
A ação pede ainda que a Justiça estipule prazo de 120 dias para retirada dos símbolos religiosos. Segundo o MPF, há vários deles espalhados por prédios da administração pública federal no estado. De acordo com o MPF, a exposição de símbolos religiosos em locais públicos contraria dispositivo constitucional segundo o qual o Brasil é um Estado laico, no qual não pode haver vinculação entre o Poder Público e determinada religião ou igreja. "Quando o Estado ostenta um símbolo religioso de determinada religião em uma repartição pública está discriminado todas as demais ou mesmo quem não tem religião, afrontando o que diz a Constituição”, argumenta o MPF.

Fonte: Agência Brasil

E SE JESUS VOLTASSE DAQUI A UMA HORA?

Alguns evitam falar sobre um acontecimento inevitável: a nossa iminente partida deste mundo. Talvez seja por isso que muitos superdimensionam o bordão “crente que tem promessa não morre” e valorizam ao extremo as composições da moda que enfatizam a idéia de que não morreremos enquanto não se cumprirem todos “os sonhos de Deus”.

Que tal “acordarmos” e sermos mais realistas? Se você não passa o dia jogando conversa fora na Internet ou entretido com superfluidades ( e isso leva muitos a se esquecerem da vida!), imagino que tenha muitos projetos, como terminar a faculdade ou ingressar nela, ser um profissional de ponta, encontrar uma pessoa ideal para um relacionamento feliz e duradouro... Mas, e se Jesus voltar antes da concretização de todos os seus planos? Afinal, estamos apenas hospedados neste mundo (Hb. 11.13 e 1 Pd. 2.11).

Sabia que o Senhor Jesus pode nos arrebatar a qualquer momento? E não venha me dizer que você não crer nessa promessa, pois o cristão que se preza ama a vinda de Cristo (2 Tm. 4.8). Por isso, devemos pensar nas coisas que são do céu e buscá-lsas (Cl. 3.1-2). Ou seja, a despeito de valorizarmos os cuidados desta vida, eles não são a nossa prioridade. Entendeu? Não? Então, vou ser um pouco mais claro. Caso já tenha entendido o que eu quis dizer, vou repisar (não confunda com reprisar!) o que afirmei. Não estou sugerindo que seja necessário desprezar coisas importantes da vida (1 Co. 6.12 e 10.2,3). Mas, se você está vidrado nelas, priorizando-as, precisa entender que tudo aqui é secundário e passageiro, posto que estamos hospedados neste mundo. (Aliás, é até engraçado chegar à casa de alguns irmãos e ler em um quadro na parede: “Jesus, o hospede desta casa”. Ora se Ele é o hospede, está de passagem! Jesus na verdade, deve ser o morador!). A nossa habitação está no céu (Fp. 3.19-20).

Veja que analogia interessante. Jesus deve ser o morador da nossa casa (vida), e nós, peregrinos neste mundo. Quando o consideramos apenas hóspedes da nossa vida, agimos com se fôssemos permanecer para sempre na terra. Esse é o grande desafio da Teologia da Prosperidade. O crente que é seduzido por essa falsa doutrina, como diria o meu amigo Silas Daniel (autor do livro A Sedução das Novas Teologias, editado pela CPAD), só pensa em prosperar financeiramente e age como se a sua morado fosse aqui, esquecendo-se de que o melhor para nós está ali.

Bem, e se Jesus voltasse daqui a uma hora? Se você ama o Senhor Jesus e o serve, não há o que temer, pois, Ele mesmo disse: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, credes também em mim. Na casa de meu pai há muitas moradas...” Jo 14.1-2. Ufa! Ainda bem que deu tempo você ler este artigo! Mas, não se esqueça de que a aeronave rumo à eternidade partirá daqui a pouco... Você está preparado para deixar o Hotel Planeta Terra, que tem coisas boas, porém, passageiras, e mudar-se definitivamente para sua casa celestial?

Por Ciro Sanches

CULTO DE ENSINO

Nesta Segunda-Feira, 10/08/09, em mais um culto de ensino, o Pr. Presidente do campo de Jequié, Elienildo de Amaral Soares, explanou acerca da relação de algumas religiões, principalmente a Católica Romana, com os mortos, tendo por base a Leitura Bíblica em Mateus 22.24-32. Ele destacou a "cegueira espiritual" que tiram a visão dessas religiões a lucidez de entenderem que a adoração deve ser direcionada unicamente ao Deus Eterno e, não se protrarem aos pés de imagens com nomes de homens que morreram e nada pode fazer para com os que o adoram. O Rev. ainda destacou 5 requisitos para reconhecermos uma Igreja Verdadeira, quais são: 1°. A Igreja precisa crer e obedecer integralmente na Palavra de Deus (Bíblia Sábrada); 2°. Precisa reconhecer o Senhorio de Deus. Reconhecer a Deus como único Senhor; 3°. Precisa crer e estudar a queda do homem através do pecado; 4°. A Igreja precisa crer na pessoa de Cristo com centro. Deve ser Cristocêntrica e o 5°. Precisar acreditar na salvação concedida por Cristo. Boa palavra, uma vez que em nosso país é muito caracteristícos práticas idolatras, onde muitos "fiéis" se prostram aos pés de imagens que denominam como "santos", os quais na verdade nada podem fazer ou a ninguém pode atender, pois, "tem boca, mas não falam; têm olhos, mas não veêm; têm ouvidos, mas não ouvem; nazriz têm, mas não cheiram. Tem mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum saem da sua garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e todos os que neles confiam".

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

QUE FORÇA DE VONTADE!!!

Único integrante cego do Ministério Público no País, o procurador Ricardo Tadeu da Fonseca, de 50 anos, é também o primeiro juiz deficiente visual do Brasil. O "Diário Oficial" publicou hoje a nomeação dele como desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, em Curitiba, assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após escolha em lista tríplice apresentada pelo Tribunal. "Estou realizando um sonho", declarou. Há 18 anos, ele estava no Ministério Público do Trabalho, atuando em Campinas (SP) e em Curitiba.

Fonseca aprendeu a linguagem Braile, mas no trabalho utiliza muito a tecnologia. Como desembargador, acredita que poderá se valer de assessores que leiam processos ou descrevam fatos. "Vou ter como fazer um juízo de valor", acentuou. "Minha situação é a mesma de um juiz que se serve do tradutor juramentado." Ele foi um dos que redigiram a Convenção Internacional sobre Direitos de Pessoas com Deficiência, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2006.

Uma paralisia cerebral no nascimento provocou perda parcial de visão em Fonseca que, mesmo assim, conseguiu estudar em escola regular. Com 23 anos, quando estava no terceiro ano da faculdade de Direito, perdeu totalmente a visão. Com o apoio dos colegas, que gravavam o conteúdo de livros e das aulas, formou-se.

Fonte: Correio Braziliense.

ORAÇÃO SIM, VIGILÂNCIA TAMBÉM!

A Assembleia de Deus, que fica na Quadra 4 do Conjunto Q, em Brasília, foi fechada pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) por excesso de barulho. Fiscais do instituto constataram que o volume do som emitido durante os cultos ficava acima dos 50 decibéis permitidos por lei. No último domingo, chegou a 63 decibéis. A reclamação partiu dos vizinhos. Uma moradora da região conta que, há três anos, reclama do problema.

- Barulho de bateria, microfone e guitarra. Tudo muito alto - conta a dona de casa Patrícia Parrion.

- Orando alto, gritando. Às vezes eu ia reclamar e eles achavam ruim. Começavam o culto às 15h, e ia até cinco da manhã - acrescenta a dona de casa Dejane de Miranda.

O pastor responsável pela igreja foi procurado pela reportagem do telejornal Bom Dia DF, mas não quis se pronunciar. Ele terá que assinar um termo de compromisso e pagar multa de R$ 3 mil. Segundo o Ibram, o pastor já havia sido advertido sobre o barulho.

Fonte: O Globo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

SEGURANÇA PÚBLICA

No rádio, Wagner anuncia auxílio para policiais.
Salvador - O projeto Território da Paz, lançado na semana passada em Salvador, e a prova de Stock Car, que será realizada no próximo domingo (9) na capital baiana, foram os assuntos em destaque no programa de rádioConversa com o Governador desta semana.
Wagner lembrou que a Bahia é o quinto estado a implantar o Território da Paz, uma ação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). “A preocupação do projeto é combinar o poder público, polícia e serviço de saúde, educação, cultura, com a população de cada área”.
Na Bahia, o Território da Paz está implantado inicialmente em cinco áreas em Salvador e também em Simões Filho, Lauro de Freitas e Camaçari. “É uma idéia de segurança pública onde se trabalha a repressão e a promoção da cidadania, numa parceria governo federal, governo municipal e Governo do Estado”, afirmou.
Qualificação profissional: Segundo Wagner, serão oferecidos cursos, por meio da Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp), para qualificar policiais civis, militares, bombeiros, guardas municipais, agentes penitenciários e peritos. “Aqueles que ganham até R$1,7 mil vão ter uma bolsa de formação de R$ 400. Temos mais de 18,5 mil profissionais participando desse curso e recebendo a bolsa”, contabilizou.
Wagner enfatizou que a questão da moradia para os policiais também é fundamental e que há dois programas para solucionar o problema: para aqueles que têm um salário de até R$2,8 mil, há os imóveis populares com prestações baixas; para os que ganham acima desse valor, há a carta de crédito, onde o policial pega um documento de R$50 mil.
Wagner disse também que 700 mulheres estão sendo selecionadas para fazer parte de uma rede social chamada Mulheres da Paz e as 200 primeiras já foram aprovadas em Tancredo Neves. “Essas mulheres, recebendo também uma espécie de bolsa, vão estar nos ajudando a construir essa rede”.
Colaboração: Davi Oliveira

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

PASTOR DA AD É AGREDIDO NA BAHIA

Uma comissão da Ceadeb (Convenção Estadual das Assembleias de Deus na Bahia) presidida pelo pastor Valdomiro Pereira da Silva esteve em Porto Seguro na última terça, 21, com o objetivo de solucionar um conflito entre a igreja do município e a congregação do distrito do Arraial d’Ajuda que manifestava interesse em sua emancipação.

Durante a reunião, realizada no Arraial d‘Ajuda, os ânimos se alteraram. Houve tumulto e o pastor Valdomiro foi agredido com dois socos no olho por um cidadão estranho ao meio evangélico, identificado apenas como “Zé Preto”, que teria chegado ao local no carro do pastor José Carlos dos Santos, presidente Assembléia de Deus de Porto Seguro.

A convenção estadual determinou a intervenção na igreja de Porto Seguro e o afastamento do pastor José Carlos de suas funções.

O pastor Zé Carlos já entrou com um mandato judicial impedindo a intervenção da convenção estadual no campo de Porto Seguro.

A guerra santa foi parar na delegacia de polícia, onde o pastor Valdomiro e o pastor José Carlos registraram boletim de ocorrência alegando que foram agredidos na tumultuada reunião.

Fonte: O Verbo / Gospel+

O CRESCIMENTO DA IGREJA PRIMITIVA

É inegável e indiscutível a relevante ação do Espírito Santo no início da Igreja no livro de Atos dos Apóstolos. Como conseqüência pela obediência de atender ao Senhor Jesus Cristo, quando ordenou que todos ficassem em Jerusalém para receber poder do Consolador (At. 1.4; Jo 14.26), os discípulos que perseveraram unanimente em oração tornaram-se mais capacitados para a boa obra, quando do alto foi derramado unção do Espírito e falaram em outras línguas. Com certeza esse fato marcou o início da Igreja do Senhor na terra, dotada de poder e virtude.
Porém, apesar da efusão do Espírito Santos no dia de Pentecostes, a Igreja Primitiva cultivou algumas ações, motivados pelo Espírito Santo, claro, que contribuíram para um significativo acréscimo de cristãos com qualidade. Em Atos 2.42 estão explícitas essas atitudes. Vejamos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”:
a) E perseveravam na doutrina dos apóstolos...” – Em uma das definições de perseverar temos: “conservar-se firme e constante (num propósito); continuar”. Assim sendo, concluímos que, os novos crentes, não obstante a unção que recebiam após a conversão, conservavam-se firmes e constantes no propósito de meditar e conhecer as doutrinas apostólicas. Como cristãos autênticos temos ciência que a Palavra de Deus é viva, é eficaz, é mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, penetra a divisão da alma, do espírito, e das juntas e medulas e, é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb. 4.12), ou seja, é o nosso sustento espiritual. Destarte conhecermos essa verdade, movidos pelas ocupações desta vida, deixamos de “perseverar” nessa Palavra diariamente para alcançarmos a perfeição espiritual (Ef. 4.13), estando prontos para manejar essa verdade (2 Tm 2.15) e respondermos com mansidão e temor a qualquer um que pedir a razão da nossa esperança (1 Pe 3.15). Pelo contrário, ela deve ser o centro de nossa atenção diariamente, pois, fazendo assim, não estaremos cometendo erros (Mc 12.24) que nos afastem de Deus, pelo contrário, estaremos praticando a recomendação do profeta Oséias: “ Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor... (Os 6.3ª).
b) ... e na comunhão... – Assim como na doutrina, conservavam-se firmes e constantes no propósito de manterem a comunhão (gr. Koinonia), isto é, “tendo em comum, sociedade, companheirismo, denota: a parte que alguém tem em algo, participação, companheirismo reconhecido e desfrutado” (Dicionário Vine, pág. 485, CPAD). Esse partilhar de experiências e interesses comuns dos cristãos da Igreja, fomentava a união espiritual e fraterna dos irmãos, proporcionando a cada um deles suprimir a falta existente, uma vez que “vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (At. 2.45).
c) ... e no partir do pão... – Como conseqüência da genuína comunhão que vivenciavam, partiam o pão de casa em casa e comiam juntos com alegria e singileza de coração (At 2.46). Pão no Livro Sagrado, representa o sustento da vida. Alimento universal. Por isso, o Senhor Jesus intitulou-se “o pão da vida” (Jo 6.48), ou seja, Ele (Jesus) é o sustento da vida (Jo 15.5). Como importante trabalho social, os cristãos primitivos, fracionavam o pão entre si, saciando a fome física do necessitado e não deixava de anunciar o “pão” para o alimento espiritual: Jesus!
d) ... e nas orações... - Por fim para incrementar a qualidade do crescimento da Igreja, os irmãos permaneciam firmes e constantes no propósito da oração. Cristão e oração na óptica bíblica são palavras sinônimas, visto que é impossível ter êxito na caminhada cristã sem momentos de diálogos (oração) com Deus. A oração é chave para abrir as portas das bênçãos espirituais. Por isso aqueles irmãos, além de perseverarem na doutrina, na comunhão e no partir do pão, exerciam com constância e firmeza o ato da oração.
Por derradeiro, a conseqüência dessas atitudes de fé e exercício cristão, está no versículo 47b, capítulo 2 do livro em apreço (Atos): “... E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”. Bons exemplos são para serem seguidos. Sigamos firmes e constantes esses exemplos apresentados. Deus abençoe!!!