sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
O Momento Crítico da Europa
Caramuru Afonso Francisco*
A Europa vive, neste ano de 2011, um momento de crise econômico-financeira que é o mais grave e intenso desde o término da Segunda Guerra Mundial.
Os países da União Europeia estão a sofrer um aumento do desemprego, com gravíssimas consequências para a população, ao mesmo tempo em que os governos não têm condição alguma de enfrentar a situação com políticas sociais, como foi a tônica a partir de meados da década de 1960, quando surgiu o chamado “Welfare State”, ou seja, o Estado do bem-estar social, que garantia um freio nas gritantes desigualdades da sociedade e condições de vida dignas para a grande parte dos cidadãos.
Com efeito, os governos dos países europeus estão praticamente falidos, não têm como se endividar mais, não tendo, portanto, condições de enfrentar esta situação econômica adversa. As projeções são de que não haverá qualquer crescimento econômico no continente pelos próximos dez anos.
O fato é que a União Europeia vive uma crise de identidade, na medida em que os países não querem abrir mão de sua soberania, formando uma federação, embora 17 dos 25 países já estejam vivendo uma união monetária, com uma moeda única (o euro), o que, aliás, serviu para agravar ainda mais a crise, na medida em que os governos, embora tenham autonomia para efetuar gastos e montar seus orçamentos, não têm mais a liberdade de controlar as suas moedas.
A crise econômico-financeira de 2008, que teve seu nascedouro nos Estados Unidos, atingiu fortemente a União Europeia e as desigualdades entre os países da chamada “zona do euro” se fizeram sentir, levando, praticamente, à inadimplência os países mais pobres da união monetária, em especial, Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda, com inevitáveis repercussões na Itália e na França.
O que vemos, no enfrentamento da crise nos últimos meses, é a demonstração de uma falta de líderes capazes de movimentar suas nações para as necessárias reformas, seja a implementação de uma maior unidade entre os países da União Europeia, retomando-se o rumo da “Constituição da Europa”, que acabou sendo rejeitada no início do século, ou a redefinição da União Europeia, com a redução da integração ou a retirada de alguns países da união monetária.
A prova desta falta de lideranças está na circunstância de como se deram a substituição dos governos da Grécia e da Itália recentemente, quando políticos cederam seus lugares para técnicos que, praticamente impostos pelos “burocratas” da União Europeia, passarão a realizar duras e pesadas reformas impopulares, como verdadeiros “interventores” desta “nomenklatura” que toma conta dos órgãos da União Europeia.
Este vácuo de lideranças e a retirada dos políticos do cenário decisório, num verdadeiro triunfo da “burocracia” europeia é uma importante sinalização de que nos aproximamos do final de nossa dispensação.
É de todos sabido que esta “burocracia europeia” é fortemente anticristã, tanto que, na sua tentativa de criar uma “Constituição da Europa” tentou romper com os laços cristãos do continente, não sendo de hoje as iniciativas que tem tomado para “varrer” a tradição cristã do Velho Continente.
A maneira como está, agora, a tomar os governos europeus para os seus próprios desígnios, em verdadeiros “golpes de mercado”, como denominou o jornalista brasileiro Clóvis Rossi, mostra, claramente, que as rédeas das nações europeias passaram a ser ditados por esta ideologia anticristã, que, aliás, também está presente em outros organismos internacionais, como as Nações Unidas.
O que está a faltar para a Europa, pois, é uma liderança continental, que consiga levantar as massas e, depois do serviço realizado por estes “títeres”, mobilize os europeus para uma integração mais forte, fora dos padrões cristãos, consolidando assim a instauração deste novo regime que venha a trazer “prosperidade e bem-estar” para a Europa.
Esta liderança, a ser levantada pelos governantes títeres da União Europeia, não é nada mais, nada menos que o Anticristo, a “ponta muito pequena” da visão do profeta Daniel (Dn.8:9), que surgirá de um consenso de dez nações da União Europeia e que fará ressurgir o Império Romano, ou seja, uma Europa governada por um único líder, como, aliás, está profetizado em Dn.7:24 e Ap.13:1.
As vozes da maior parte dos políticos europeus são de que há necessidade de criação de mecanismos de maior integração, mas com a concessão de maiores poderes aos países mais representativos do bloco, até porque os países mais periféricos são considerados os responsáveis por esta crise. Tudo está a indicar, portanto, que os países mais poderosos acabarão por impor aos mais fracos a sua vontade, criando um “núcleo duro” dentro da União Europeia que passe a ditar as regras, precisamente este grupo de “dez reinos” de que falam as Escrituras Sagradas.
Entretanto, ante a crescente indignação e revolta das populações europeias, é imprescindível que este “núcleo duro” venha a se valer de uma liderança carismática, que consiga o apoio popular para o estabelecimento de uma “nova ordem”, que traga “melhores condições de vida” para a população, “nova ordem” esta que esteja definitivamente afinada com a “mentalidade anticristã” que tem caracterizado a Europa nos últimos anos, a ponto de a própria Igreja Romana, já nos tempos do Papa João Paulo II, ter chamado o estado espiritual dos europeus de “apostasia silenciosa”.
Esta liderança carismática levará, certamente, as massas a aderir de corpo e alma a este projeto de uma “nova Europa”, de um governo único capaz de ditar suas normas e seu proceder. Este roteiro foi visto por todos nós na Alemanha do período entre-guerras, quando Adolf Hitler, com sua liderança carismática, fez com que os alemães aceitassem mudar sua ordem sócio-política em nome de uma “restauração nacional”, do fim da “humilhação” que acompanhava uma situação econômica desastrosa.
O cenário apresenta-se praticamente montado, cabendo a cada um de nós que servimos a Cristo Jesus, seguir o conselho de Nosso Senhor e Salvador: …quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” (Mt.24:33,34). Vigiemos, pois, amados irmãos, para que o Senhor Jesus não venha e nós sejamos achamos despercebidos.
*Evangelista da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério do Belém – sede, onde é o responsável pelo Estudo Preparatório dos Professores e Amigos da Escola Bíblica Dominical (EPAPED) e colaborador do Portal Escola Dominical. Extraído do Blog do Artur Ribeiro.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Um amigo importuno
Por Davi Oliveira
Acordo pela manhã e ao tentar levantar da cama sou avisado da pior forma que deveria ter mais cuidado com minha postura ao dormir. Uma dor agonizante e paralisadora trava os músculos de meu pescoço e sou obrigado a me mover como um robô durante todo o dia. Ela está ali, presente, incomodando a cada passo, a cada movimento de cabeça. Essa coisa maligna me prende e limita.A dor impõe respeito.
Ela é quase onipresente no dia-a-dia de qualquer pessoa. Não importa se você não tem uma dor crônica, ou se ninguém em sua família sofre com este mal, alguém perto de você está sofrendo. Ligue a TV, o que você ver entre as notícias? Dor. Abra uma revista, e quem aparece nas manchetes? A dor. Converse distraído em uma roda de amigos e quem se apresenta como assunto? Dona dor.
Pode parecer pessimista ou depressivo, mas se você olhar bem saberá que tenho razão quando digo que a dor está tão presente na vida das pessoas, que já faz parte de seu cotidiano.
Os programas de TV estão cheios de recomendações para evitar as dores. Sejam aqueles alimentos que diminuem os desconfortos da menstruação, sejam as atividades que aliviam a pressão sobre a coluna, sejam as terapias que reduzem os efeitos das enxaquecas... Tem sempre uma receita para não sentirmos dor ou, pelo menos, não tanta.
Pode parecer estranho, mas a dor é aliada e não inimiga. Ela se torna inimiga quando não é ouvida nas primeiras vezes que fala.
A primeira vez que senti dores no pescoço, não liguei, achei que era só a consequência de uma noite mal dormida. Quando fui procurar um médico, minha companheira, Dona dor, estava gritando comigo. Passei um mês fazendo aplicações e fisioterapias, usando um imobilizador no pescoço. Se tivesse ouvido quando ela sussurrava, não teria passado por este constrangimento.
Sentir dor é sempre uma péssima experiência, mas em nossa sociedade ocidental, não é só um incomodo físico ou psicológico, é economicamente inviável. Em uma cultura do “Sem Tempo”, dor é mais um entrave ao progresso. Então, não há tempo para sentir dor, para analisa-la, para buscar sua causa, para tratar seu causador.
Estamos vivendo a era da NÃO DOR. Mas, até onde isso é bom?
No princípio, a dor parecia estar presente, mas não incomodar tanto. O primeiro relato de dor na Bíblia está registrado no livro de Gênesis 3.16-18:
E á mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para teu marido e ele te governará. E à Adão disse: Visto que atendeste à voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos e cardos também ela te produzirá, e comerás a erva do campo.
O texto bíblico acima traz alguns detalhes interessantes.
1- Quando Deus anuncia a maldição do pecado sobre a mulher, Ele não insere a dor no mundo. Ela já existe (“multiplicarei” aparece demonstrando que o que antes existia era bem menos agressivo). O que acontece é a desvirtualização de sua missão. O pecado levou a dor a patamares nunca antes conhecidos por Adão e Eva, e isso, não só na esfera física;
2- Ao homem também é imposta a maldição da dor, mas, no seu caso, atinge sua tarefa diária. Se antes era prazeroso cultivar a terra, agora é enfadonho e causa dores. O homem sofrerá tentando cultivar uma terra que geme por sua culpa e que não mais lhe dará o alimento espontaneamente, mas somente com esforço desgastante e doloroso;
3- Até então, a terra só produzia plantas e árvores benéficas ao ser humano. Ela não o agride. Isso agora mudará porque nascerão espinhos e cardos. A natureza se arma contra agressor que, até então, era seu aliado, companheiro, senhor. Ela provocará a dor nele e ele a submeterá a muitas dores.
A dor se tornou um entrave à felicidade. Porém, nem sempre sentir dor deve ser entendido como uma tragédia. Nosso problema é que vivemos em um mundo em que o prazer é um fim em si mesmo. A mínima dor faz as pessoas se sentirem derrotadas e amaldiçoadas. Não deveria ser assim.
A dor faz parte do sistema de defesa do corpo. Qualquer pessoa normal sente dor. Ela é quem nos avisa que há algo errado, que em algum lugar, nosso sistema foi invadido ou lesionado, ou, algum órgão está com dificuldades para trabalhar devido à alguma intromissão de vírus ou bactéria.
Sentir dor é necessário.
Há uma doença conhecida como Insensibilidade Congênita à Dor. Pessoas que sofrem deste mal são capazes de fazer procedimentos médicos altamente dolorosos sem sentir qualquer dor. Desde um procedimento odontológico como canal, até uma cirurgia para por um osso no devido lugar. Nada, não sentem absolutamente nada. Isso é muito bom, certo?
ERRADO!
Por causa deste bloqueio total à dor, as crianças sofrem lesões e fraturas graves sem se perceberem do mal que isso representa. Muitas se automutilam, outras, por não receberem o aviso natural que algo está errado no corpo, continuam brincando normalmente por não se darem conta, por exemplo, de uma fratura nos membros, o que acaba por agravar a lesão e terminar, muitas vezes, em uma cirurgia de amputação.
Sentir dor é ruim, mas não sentir dor é horrível.
Eu tenho observado como a felicidade é um produto altamente rentável. Vende-se felicidade a todo custo e com todas as facilidades comerciais possíveis. Mas, a forma mais dramática deste comércio se resume na frase:
-NÃO SOFRA MAIS!!!
E no meio eclesiástico esta tem sido uma “ferramenta” altamente utilizada. Promessas de felicidade a todo custo. Promete-se até o que Deus nunca prometeu. Mas, e a dor, onde fica?
Acostumados às promessas do “venha que Jesus resolverá todos os teus problemas”, muitos cristãos deixam o evangelho ao menor sinal de tristeza, perseguição ou dor. Para estes, o evangelho aceitável é aquele que faz do homem miserável e solitário um milionário com uma família feliz e saudável.
Sinto muito, mas a dor também faz parte do evangelho. O evangelho foi construído, escrito, vivido e estabelecido sob muitas dores.
Sinto muito, mas a dor também faz parte do evangelho. O evangelho foi construído, escrito, vivido e estabelecido sob muitas dores.
Dor de Deus ao ver sua criação perfeita se vender ao pecado por um prazer transitório e que nem de longe se compararia com as coisas que Ele tinha preparado.
Dor do homem ao cair em si e perceber a besteira que fez ao trocar uma vida santa na presença de Deus, por uma promessa maliciosa de poder. Dor não só por ser expulso do lugar perfeito, mas da presença daquele que é perfeito.
Dor daqueles que lutam há séculos para tentar fazer os homens voltarem atrás, se arrependeram e buscarem outra vez a presença de Deus, mas, em troca, recebem prisões, maldições, exilamentos, desprezo, perseguições, humilhações, torturas e morte. Como está escrito:
“Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro”.
Rm 8.36
E ainda:
“E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, pelas covas e cavernas da terra”.
Hb 11.36-38
Ainda poderia citar Mt. 10.23; Lc 11.49 e 21.12; Jo 15.20; ICo 4.12; IICo 4.7-10.
Dor daqueles que hoje assistem pasmados a corrupção e a luta pelo poder no alto clero evangélico. Nas disputas que vão parar na tv, nas rádios e na internet.
Não queremos sentir dor. Não gostamos de sentir dor. E se nós não nos sentimos encorajados a pesquisar a causa da nossa dor antes de trata-la, que dirá sentir a dor dos outros! Compartilhar alegria é bom e fácil, mas, deixar de estar na casa do riso para estar na casa do pranto e do luto, é extremamente desagradável e poucos são os que se dispõem a tal. Apesar do conselho do sábio:
“Melhor ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens; e os vivos o aplicam em seu coração. Melhor é a tristeza do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração”.
Ec 7.2-3
Compartilhar a dor pode ser a forma mais eficaz de tratar nossos desvios e defeitos. Mas, quando tapamos os ouvidos à voz da dor (seja nossa, seja do outro), estamos caminhando a passos largos para uma amputação ou morte.
Depois de muitas dores, humilhações e acusações, Jó pode dizer:
“Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem meus olhos”.
Jó 42.5
A dor não é um fim em si mesma, ela é um agente de comunicação que sempre traz alguma mensagem de problemas que devem ser observados. Menosprezar sua voz não é bom. O problema é real, e se não houver quem avise, ou se o aviso não for levado em conta, o problema permanece, e agora livre para agir sem qualquer resistência.
Quando o SENHOR permitir que passe por dores, ouça sua voz, atente para a lição. Seja dor física ou emocional, ela tem um recado que precisa ser ouvido. Ouvir é um dos mandamentos mais importantes e repetidos em toda a Bíblia. Ouvir a dor pode ser a diferença entre a restauração e a morte prematura.
Ouça a voz de Deus, mesmo que venha entre dores.
Ouça a voz de Deus, mesmo que venha entre dores.
Mesmo em dores que levem à morte,
Ser constante, não voltes atrás,
Tua herança, tua eterna sorte,
É Jesus, o Fiel, o Veraz.
Ser constante, não voltes atrás,
Tua herança, tua eterna sorte,
É Jesus, o Fiel, o Veraz.
(Trecho da 3ª estrofe do hino 26, na Harpa Cristã)
Publicado no Blog Mente e Espírito.
Visão que Davi Wilkerson teve em 1974 está mais perto de se cumprir do que nunca
Durante muitos anos o pastor pentecostal David Wilkerson foi um dos maiores críticos da igreja evangélica norte-americana.
Ele ficou famoso em todo o mundo por seu livro A Cruz e o Punhal, onde relata como ajudou a converter violentos membros de gangues de Nova Iorque. Sua vida pessoal e ministerial íntegras o qualificaram para ser um porta-voz divino com autoridade reconhecida até mesmo fora dos meios evangélicos.
Um dos momentos em que ele foi mais perseguido e caluniado foi em 1974, quando publicou um livro chamado A Visão. Wilkerson relata que Deus o mostrou que os EUA precisavam de arrependimento e advertia sobre o futuro julgamento de Deus sobre todo o mundo.
Imediatamente, o pastor passou a ser chamado por algumas igrejas de “profeta da destruição”. Líderes eclesiásticos que ensinavam apenas mensagens positivas decidiram naquela época retirar os livros de Wilkerson das livrarias de suas igrejas. Para muitos ele havia tido alguma alucinação e suas palavras não faziam sentido.
Muitos afirmaram alguns anos depois que suas visões proféticas não se cumpriram e que não havia necessidade de uma palavra profética fora da Bíblia. Chegaram a chama-lo de um “falso profeta”.
Parecem ter esquecido que vários profetas bíblicos não viram suas palavras se cumprir enquanto estavam vivos. Isaías, por exemplo só veria o que falou sobre a Babilônia se cumprir cerca de 150 anos depois da sua morte. O que ele falou sobre Jesus, demorou cerca de 700 anos para se tornar realidade. Muitas outras profecias bíblicas ainda esperam pelo seu cumprimento mesmo dois mil anos depois.
A Bíblia anuncia que nos últimos dias, Deus daria visões e sonhos, para homens, mulheres, jovens e velhos (cf Joel 2:28-29). As visões que Deus deu ao pastor Wilkerson têm quase 40 anos. Ele morreu sem ver muitas delas se cumprirem na totalidade.
É importante ressaltar que muitas das coisas que vemos hoje nos jornais ou na TV e para nós podem parecer normais, seriam impensáveis na década de 1970.
O livro A visão foi lançado apenas em inglês (1974) e espanhol (1975), mas existe uma versão resumida já traduzida para o português.
Ele fala de cinco calamidades terríveis que viriam sobre todo o mundo:
1) Uma confusão econômica que afetará o mundo todo.
Os economistas mundiais não poderão explicar o que está acontecendo. Corporações grandes, sérias, bem conhecidas, desmoronarão, irão à falência no mundo todo.
2) A natureza com dores de parto.
Uma crise que envolve a natureza. Sinais e mudanças sobrenaturais inexplicáveis para o homem. Os desastres mundiais serão mais frequentes. Vi terremotos nos Estados Unidos. Fome no mundo inteiro, a provisão alimentícia do mundo esgotada, provocando a morte de milhares de pessoas.
3) Um batismo de imundícia nos EUA
Os programas de TV serão da pior espécie. As bancas de revistas estarão saturadas de revistas imundas. A educação sexual nas escolas será reanimada com filmes demonstrando detalhes do ato matrimonial
4) A quarta coisa é a rebelião no lar.
O problema número no mundo com respeito á juventude é o ódio que nutrem pelos pais.
5) A quinta coisa é uma onda de perseguição a um grau que a humanidade jamais experimentou.
Revela-se em um tempo quando a liberdade de religião aparenta ter chegado ao seu auge. Se estenderá pelos Estados Unidos, Canadá, o mundo inteiro e por fim será como uma espécie de loucura.
Vejo que se avizinha o tempo quando a maioria dos projetos missionários, programas de rádio e televisão, as sociedades missionárias, serão admoestadas e vigiadas tão severamente por agências do governo que terão temor de prosseguir em suas atividades.
Wilkerson termina seu relato com a seguinte exortação:
Muitos querem continuar sentados diante de uma televisão, ir a alguns cultos para aplaudir cantar sobre as boas coisas de Deus. Porém, amados, é tempo de reconhecer que o fim do mundo está às portas.
Esta é a hora sobre a qual tens ouvido pregar. Muitos estão acomodados não sabendo nem o que está se passando. Amados, Jesus já vem. Jesus Cristo já vem, e está pondo sua casa em ordem.
Fonte Gospel Prime.
Concordo com o 'Ratinho"!
Blog Cristo Em Mente: Ao assistir o vídeo acima, não sei se ria ou se chorava. Rir porque haja imaginação fértil para tal, uma vez que não encontro na Bíblia Sagrada nada que fundamente o "milagre" relatado pelo "fiel" da igreja. Chorar porque, infelizmente, muitos estão depositando sua fé nesses ensinos mercenários, crendo que Jesus está a disposição, depois, de uma "esfregadinha" com a "toalha ungida" na porta do banco, saldar todas as suas dívidas. Creio no Jesus de Milagres. No Jesus do Impossível! Agora, da maneira apresentada no vídeo, mim faça uma garapa, viu? Vai trabalhar e pagar tua dívida meu, irmão. Está em teu nome e não no nome de Jesus! Ops, me desculpem, me empolguei! Na verdade nem é Jesus que salda a dívida é a toalha ungida!
domingo, 13 de novembro de 2011
"Nem": Igreja, UPPs, Beltrame e Lula.
Do Estadão.
A jornalista Ruth de Aquino narra na revista Época desta semana seu encontro com o ex-chefe do tráfico de drogas da Rocinha, Antonio Francisco Lopes, mais conhecido como "Nem", dias antes de sua prisão. O encontro aconteceu no dia 4 de novembro, em um campo de futebol na favela da Rocinha, antes que o traficante entrasse em campo. Nem foi preso na noite da quarta-feira, 9.
Wilton Junior/AE
Nem acredita que maconha será liberada em menos de 20 anos
De acordo com a repórter, Nem é tratado de “presidente” por quem convive com ele. Acrescenta ainda que o criminoso comprou várias casas nos últimos tempos e havia boatos fortes de que se entregaria em breve. Conta também que precisou aguardar por por três horas, tendo sidolevada a diferentes lugares antes de ser levada ao encontro de Nem.
De acordo com ela, quando chegou no campo, o traficante conversava com um pastor e falava para que ele não desistisse de um rapaz viciado. "A igreja não pode desistir nunca de recuperar alguém", afirmou. A reportagem conta ainda que Nem é pai de sete filhos. “Dois me adotaram; me chamam de pai e me pedem bênção”, diz ele. "Não sou o bandido mais perigoso do Rio”, afirmou ainda. Nem não quis gravar entrevista e nem tirar fotos. A repórter afirma ter mantido silêncio até a prisão.
UPPs
Nem diz acreditar que a a maconha será liberada em menos de 20 anos. "Já pensou quanto as empresas iam lucrar?" O traficante defende também o trabalhos das UPPs. “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar a boca de fumo?”, questionou.
Mas, segundo ele, "UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade”.
Beltrame e Lula
Define o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, como “um dos caras mais inteligentes que já vi". E acrescenta: "Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor".
Nem afirma que ele e outros querem largar a vida do crime. "Bom é poder ir à praia, ao cinema, passear com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz. Levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar a meus filhos", diz. "Quero pagar minha dívida com a sociedade”, afirma ainda. "Eu digo a todos os meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar.”
Ele diz ainda não negociar crack, porque destrói as pessoas, as famílias e a comunidade inteira. "Conheço gente que usa cocaína há 30 anos e que funciona. Mas com o crack as pessoas assaltam e roubam tudo na frente”, relata.
O traficante diz que seu ídolo é o Lula, que, segundo ele, é quem mais combateu o crime, por causa do PAC. "Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil”, conta.
Conta que quando entrou para o tráfico, sua filha tinha 10 meses e uma doença raríssima e precisava colocar um cateter. "O Lulu (ex-chefe) me emprestou o dinheiro. Mas prefiro dizer que entrei no tráfico porque entrei. E não compensa.”
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Pena de Morte
Uma pesquisa realizada pela CNI/Ibope e publicada pela Revista IstoÉ aponta que 46% da população brasileira é favorável à pena de morte. A pesquisa “Retratos da sociedade brasileira: segurança pública”, que foi divulgada em 19/10, mostrou que 31% defendem totalmente a pena de morte e 15% apenas em alguns casos. A prisão perpétua é uma ideia com mais aceitação que a pena de morte: 69% dos entrevistados são favoráveis.
Repercutindo a divulgação dos dados, o Pastor Marcello Oliveira publicou em seu blog um artigo em que ele relaciona passagens bíblicas que falam da pena de morte. Entre esses textos mencionados pelo Pastor Oliveira, estão Números 35:33 (“Nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que nela se derramar, senão com o sangue daquele que o derramou”) e Genêsis 9:6 (“Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem”).
O Portal Padom divulgou também a posição do Pastor Zwinglio Rodrigues, da Igreja Batista Vida, que é favorável à pena de morte, e defende sua posição afirmando que “do ponto de vista bíblico a pena de morte é legítima (Gn 9:5 e Rm 13:1-5). Existem cristãos que opõem-se à essa afirmação, mas isso se deve, a meu ver, mais a um ‘problema emocional’ do que a um sólido argumento bíblico”.
Rodrigues ressalta porém, que, a questão não deve ser observada apenas pelo lado bíblico, mas também pelo lado social. Segundo ele, a sociedade brasileira não está pronta para lidar com essas questões. “Agora, uma coisa precisa ser dita quanto a um possível estabelecimento da pena de morte no Brasil: nosso país é famoso por ter muitas leis que não são observadas e, quando acontece de uma delas ser aplicada, nunca é para punir os poderosos, bandidos de “colarinho branco” e sim os menos favorecidos.”
Zwinglio ressalta que antes de a sociedade brasileira discutir a pena de morte, é preciso estabelecer padrões mais confiáveis para a Justiça e o Estado. ”O Brasil não é um país sério e maduro para ter em seu rol de leis a pena de morte. Antes de darmos um passo como esse, precisamos de Instituições (refiro-me aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário) fortes e profundamente comprometidas com a justiça, coisas que ainda estão muito distantes de tais Instituições”, avalia o Pastor Rodrigues.
Extraído do site samuelcoutojunior.com.br.
sábado, 22 de outubro de 2011
Pesquisa diz que Silvio Santos é mais admirado que Cristo
Uma pesquisa realizada pelo Instituto inglês Future Poll mostrou que Jesus Cristo é menos admirado que Sílvio Santos, Bill Gates, Lula e Angelina Jolie aqui no Brasil.
Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo do jornal Folha de São Paulo, a primeira posição da pesquisa ficou com o apresentador Sílvio Santos, como a personalidade mais admirada entre os brasileiros. Jesus Cristo apareceu em quinto lugar.
A pesquisa foi feita pelo Instituto para a marca Johnnie Walker que ouviu mil entrevistados entre homens e mulheres de 25 a 45 anos.
Veja as personalidades que estão entre as dez mais admiradas no Brasil, segundo pesquisa:
1º Silvio Santos
2º Bill Gates
3º Lula
4º Angelina Jolie
5º Jesus Cristo
6º Eike Batista
7º Ayrton Senna
8º Ronaldo
9º Gandhi
10º Pelé
Extraído do Verdade Gospel.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Consumo contumaz de pornografia: Sintoma sério de não Salvação
Maurício Zágari
É uma equação complicada. De um lado vivemos uma fé que impõe a abstinência sexual em todas as suas instâncias antes do matrimônio. De outro, contamos em nossas igrejas com uma enorme população de solteiros (muitos deles jovens entre 16 e 24 anos de idade), explodindo de hormônios, inundados de desejo e estraçalhados por uma curiosidade motivada por programas de televisão, filmes, músicas com poesia duvidosa e conversas com amigos – além da própria natureza humana. E aí, como se comportar no meio dessa equação?
Fazer ou não fazer, eis a questão. Masturbar-se para segurar a onda? Morrer de culpa? Casar-se para não abrasar-se? Em meio a tantos pontos de interrogação, o jovem do século 21 encontra ao alcance da mão com uma facilidade nunca vista antes na História da humanidade um ponto de exclamação que pode soar como a solução para seus problemas: a pornografia. Basta ter um computadorzinho qualquer com um acesso chinfrim à Internet e a qualquer hora do dia ou da noite as portas do mundo do sexo se escancaram, num universo interminável de fotos, vídeos e imagens de todo tipo, para todos gostos e fantasias, que são capazes de levar os jovens cristãos a experiências extáticas mas ao mesmo tempo letais em termos espirituais.
ASPECTOS BÍBLICOS E ESPIRITUAIS
Achei curioso que, quando os organizadores da pesquisa o Crente e o Sexo do Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã me convidaram para escrever sobre as conclusões dela, me foi dito que a coisa entre os jovens não estava tão feia assim quanto no aspecto geral da Igreja. Só que, ao pegar os dados para analisar, a realidade que se descortinou ante meus olhos não foi nada serena: foi aterradora. Biblicamente, extremamente preocupante. Os resultados mostram solteiros (jovens ou não) doentes espiritualmente e entregues à pornografia em todos os seus aspectos.
Para compreendermos o porquê de os resultados serem assustadores, temos de ir a passagens como Gálatas 5.19-21a, onde encontramos as obras da carne descritas por Paulo:
Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes.
Algumas dessas obras da carne estão diretamente associadas ao consumo da pornografia e suas implicações naturais – as ações físicas que ela provoca, como a masturbação, e as disposições de alma, como as que veremos a seguir. A saber, a impureza (do grego akatharsia, que significa impureza moral) e libertinagem (do grego aselgeia, que significa licenciosidade, lascívia, devassidão), segundo a tradução da Nova Versão Internacional (NVI). Vejamos então a definição exata que o dicionário estabelece para cada um desses termos:
● Impureza – aquilo que tem mistura; que não é límpido. Ou seja, impureza moral é algo moralmente poluído, cujos conceitos de certo e errado estão contaminados, alterados. Logo, é algo que não é santo.
● Libertinagem – característica do libertino, que é quem revela um comportamento moralmente desregrado, centrado nos prazeres sexuais, com propensão para a sensualidade e a depravação de costumes.
Ou seja, o cristão que faz uso da pornografia necessariamente manifesta em sua vida uma moral poluída; seus conceitos de certos e errado estão contaminados e ele revela um comportamento moralmente desregrado, centrado nos prazeres sexuais, com propensão para a sensualidade e a depravação de costumes.
Bem, alguém poderia perguntar, mas qual é o grande problema disso? Por que o drama? A resposta está no versículo 21:
“Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus”.
Ou seja, eis o porquê de as conclusões da pesquisa serem aterradoras: o uso contumaz da pornografia denota um caráter naquele que se diz ser cristão que é inconsistente com a prática de pessoas salvas, justificadas, regeneradas pelo Senhor Jesus Cristo. Logo, o uso costumeiro de pornografia pode ser um sintoma sério de não salvação.
Ou seja: o consumo contumaz de pornografia pode ser um forte indicador de que muitos dos membros de nossas igrejas estão indo para o inferno. E ninguém se dá conta disso. Nos nossos dias, acredita-se que o mercado de DVDs, fitas VHS e canais de TV a cabo pornô movimente cerca de 14 bilhões de dólares no mundo – equivalente às vendas anuais de armamentos dos Estados Unidos. Tenho 39 anos. Lembro claramente que, na minha juventude, o único acesso à pornografia eram as chamadas “revistinhas de s...”, adquiridas com muita dificuldade e traficadas com avidez entre os jovens espinhentos nas escolas. Filmes pornôs em cinema, nem pensar, ser barrado na porta era certeza – salvo se fosse escorregado um bom dinheiro ao porteiro. Locadoras de vídeo eram algo incipiente e as seções de filmes do gênero ficavam em áreas à parte (e quem tinha coragem de chegar ao balconista e pedir para alugar?). Sim, no período pós-ditadura e ainda sob os auspícios da censura federal ter acesso à pornografia era uma arte de difícil execução. Nesse sentido, o jovem cristão estava bem protegido e blindado das tentações de ter acesso a qualquer tipo de material. Se o rapaz ou a moça conseguiam passar pelo namoro em santidade, não seria um material gráfico ou audiovisual que seria um grande problema à sua comunhão com Deus. Mas os tempos são outros.
Fonte: BEPEC - www.bepec.com.br |
A Internet mudou tudo. Agora, qualquer cristão ou não, em qualquer quarto do mundo, com um clique consegue ter acesso a qualquer tipo de pornografia. E qualquer significa qualquer mesmo: pedofilia, zoofilia, lesbianismo, sexo grupal, relações homoeróticas, coprofilia... tudo o que se possa imaginar. E a pesquisa mostra algumas das consequências dessa facilidade: 66,54% dos jovens evangélicos solteiros confessaram que se masturbam regularmente.
Se isso passou batido, vou repetir: 66,54% dos jovens evangélicos solteiros que você encontra na sua igreja se masturbam regularmente. Isso significa mais de dois terços.
E é algo grave, uma vez que a masturbação exige algum tipo de estímulo, seja visual, auditivo ou imaginário. Então a primeira constatação é que a facilidade de acesso aos meios de pornografia estão sim tornando os nossos jovens masturbadores contumazes, com todas as implicações bíblicas que isso traz.
Como se isso não bastasse, é na seção “Hábitos relacionados a sexo entre solteiros evangélicos por grupos” que o quadro se revela muito mais grave com relação ao uso da pornografia por parte dos nossos jovens evangélicos.
A facilidade do acesso pela internet se comprova ao vermos que 67,21% dos nossos jovens evangélicos com 16 a 24 anos dão suas clicadas habituais em fotos, vídeos e outras sujeiras pornográficas. E são esses jovens que logo depois estão no culto, mãos erguidas, cantando, evangelizando, liderando atividades e estudando nos seminários para ser os pastores e líderes do amanhã. Ainda assim, não vemos nas igrejas nenhum movimento específico ou dirigido no sentido de levar esses jovens viciados em cyberpornografia à contrição, a pedir perdão de seus pecados, à purificação. E como ninguém admitirá publicamente essa contradição, isso gera outro pecado bem presente nas nossas congregações: a hipocrisia – pessoas que pregam algo de púlpito mas que na solidão de seus quartos praticam o oposto.
Fonte: BEPEC - www.bepec.com.br |
A coisa não está boa. A situação quanto ao uso de pornografia é grave e está presente nas igrejas. Não é uma ameaça contra a qual devemos nos preocupar como algo que pode acontecer: já acontece, já está presente e já causa danos gravíssimos na vida espiritual dos nossos jovens.
A estatística sobre o consumo de pornografia pela internet diminui um pouco entre o total de solteiros evangélicos (de todas as idades) e cai para 55,50%. Agora, se essa queda soou como algum tipo de alívio, acredite: não é. Pois revela que mais da metade dos nossos solteiros são adeptos da cyberpornografia. Isso é mais da metade da membresia descasada das igrejas! Ou seja, estatisticamente, metade nos solteiros que você vê ao seu redor nos cultos vão para casa, ligam seus computadores e se conectam em fotos, videos e outras mídias eróticas. Aonde isso os leva em termos físicos, mentais e espirituais... você pode imaginar. Não admira que a espiritualidade de nossas igrejas esteja tão flácida.
Os números caem substancialmente e previsivelmente quando a coisa passa para a televisão , o DVD ou o cinema e por uma razão óbvia: a facilidade de uso da web é infinitamente maior do que nessas outras mídias. Além disso, a escolha da “programação” é bem mais ampla. Por isso, os números oscilam entre 15,40% e 17,09% (porcentagem maior entre os solteiros mais velhos, pois muitos dos mais antigos ainda preferem as antigas tecnologias). De igual modo o consumo de pornografia em revistas despencou drasticamente, para 5,12% a 6,7%, prova de que a mídia eletrônica é hoje o canal por excelência que merece a atenção maior das nossas lideranças. As antigas “revistinhas de s...” já não são tão preocupantes como TV e outras mídias e, fundamentalmente, a Internet.
Logo, pastores e líderes de jovens que querem discipular seus solteiros contra o consumo de pornografia devem voltar a esmagadora maioria de seus esforços para o universo virtual. A Internet, hoje, no que tange ao uso equivocado da sexualidade solitária entre os solteiros, é a grande vilã.
Outro dado revelador e impressionante é a prática de sexo virtual pela internet. Talvez como resultado de uma ilusão: já que você faz daí, eu faço daqui e a gente não se toca, quem sabe não é tão pecado assim? Praticamente um quarto (24,5%) dos entrevistados entre 16 e 24 anos confessaram ser adeptos desse hábito. Isso é um dado seríssimo. Pois embora seja a minoria, equivale a muita gente. Nossos solteiros estão fornicando por via virtual e achando isso normal. E aqui vale lembrar que fornicação é fornicação, não importa a maneira que é praticada. (“Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação” – 1 Ts 4.3; “Mas a fornicação, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos” – Ef 5.3).
O que torna essa prática ainda mais grave: sexo virtual envolve outras pessoas. Ou seja: para cada um dos nossos solteiros que está pecando ao se relacionar sexualmente de modo virtual há alguém do outro lado da webcam fazendo a mesma coisa. Estamos não só pecando, mas levando outros a pecar. As estatísticas mostram que, em vez de estarem distribuindo folhetos evangelísticos, nossos jovens solteiros estão distribuindo suas vozes e seus corpos para a lascívia de almas que já estão espiritualmente destroçadas. O mesmo se aplica à frequência a chats de sexo. Ou seja, o sexo está sendo praticado pelos nossos jovens solteiros em nível mental, verbal e, naturalmente, espiritual. O que é importante repararmos é que 26,47% dos jovens solteiros cristãos frequentarem chats onde fica se falando de sexo (e, lógico, esimulando-se a imaginação e, quem sabe, travando contatos com pessoas que mais tarde os levarão a motéis) está longe de ser um dado leve ou que nos dê alívio. É muita gente! É uma parcela muito expressiva da Igreja de Jesus Cristo. Devemos olhar esses numeros com muita preocupação.
Fonte: BEPEC - www.bepec.com.br |
Por quê? Pois, com isso, o nosso papel de sal da terra e luz do mundo vai pelo ralo abaixo. Só resta a uma enorme parcela daqueles que frequentam as nossas igrejas ser lançada fora e pisada pelos homens. É uma triste realidade, mas é a que a pesquisa está revelando.
CONCLUSÕES
A pornografia é um polvo assassino com muitos tentáculos: revistas, DVDs, Internet. E essa besta invadiu as nossas igrejas. Não, não está à porta nos ameaçando. Já invadiu e já está agarrando nossos solteiros, tornando-se uma das grandes causas de distanciamento entre milhares de almas e o Deus Santíssimo.
É motivo de grande preocupação para pastores e líderes. Grandes eventos, mega louvorzões e raves gospel não curam esse mal. É hora de nos perguntarmos: será que o modelo entretenedor que temos usado nas nossas igrejas está conduzindo nossos solteiros (especialmente os jovens) a estar próximos de Deus? Falta leitura bíblica. Falta oração. Falta jejum. Faltam as disciplinas básicas da fé cristã. Um solteiro que jejua treina a controlar sua carne. Um jovem que ora aproxima-se do Espírito e, assim, distancia-se da carne. Ler a Palavra, então, é o remédio dos remédios para qualquer doença da alma.
Mas nossas igrejas estão muito preocupadas em “ganhar almas” e depois em “preservar essas almas na igreja”, seja com shows gopel ou atividades do gênero. Mas a pesquisa mostra que isso não está gerando frutos. Os resultados do modelo que nossas igrejas têm adotado são deficientes. Organizar show dessa ou daquela banda de rock gospel da moda com uma palavra bíblica no meio não está gerando resutados sólidos.
Pastores e líderes precisam resgatar disciplinas que podem até soar antiquadas e podem arrepiar os mais emergentes, que amam uma contextualização. Mas a contextualização da mensagem do Evangelho por si só não gera santificação. Temos que voltar às bases, aos fundamentos. Ensinar o que é pecado. Quais são suas consequências. Voltar a ensinar aos jovens que ser cristão é tomar a cruz e seguir Jesus. É renunciar. É muitas vezes sofrer pela causa do Evangelho. Temos ensinado boas-novas água com açúcar e os resultados estão nos números da pesquisa. O temor saiu pela janela.
A pornografia não é algo novo, é velha como o tempo. O registro mais antigo de um objeto representando o nu é uma peça esculpida em calcário por volta do ano 30.000 a.C., encontrada na Áustria. O pêndulo da busca pelo estímulo erótico e seu refreamento pelos princípios da fé passa por todas as etapas da História: pela opressão sexual da Idade Média, pelo afrouxamento do controle religioso da Renascença, pelo decoro bíblico da Reforma, pelos libertinos da França do século 18, pela revolução pornográfica que a invenção da fotografia gerou no final do século 19, pela explosão de filmes pornôs já em 1896 (apenas um ano após a primeira exibição cinematográfica no mundo), pela censura dos anos 30 e 40 nos EUA, pelos hippies nos anos 60 e as manifestações por mais liberdade sexual, pela invenção do videocassete e a consequente explosão da indústria pornô... até os nossos dias. Tudo isso mostra que a pornografia é um inimigo indestrutível. E que hoje ganhou força máxima, com as facilidades da Internet, das webcams, dos chats, da quebra das barreiras.
Diante disso, que faremos? Que cada pastor, cada líder, cada jovem solteiro responda, pois um dia estaremos diante do Criador e teremos de prestar contas de cada palavra e ato que fizemos ou deixamos de fazer nesta vida. Que Deus nos ajude a todos.
Publicado no Genizah.
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