Em recente entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, o Presidente Luis Inácio Lula da Silva, em resposta a uma das perguntas a ele dirigida, afirmou "se Jesus viesse pra cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão", justificando a necessidade de acordos existentes entre políticos (seja quem for) para governar a nação brasileira. Fugindo das triviais parábolas futebolísticas, o Presidente utilizou-se de personagens bíblicos para contextualizar à presente era, visando dimensionar o caráter das alianças partidárias. Trocando em miúdos, o Presidente Lula propagou (o que todos nós já sabemos) que em se tratando de política, na hora do fechamento de acordos partidários, quem é mal visto torna-se bem visto e vice-versa. O importante é que a troca de favores, os interesses políticos, eleitoreiros, partidários, ideológicos, financeiros, etc, sejam plenamente acordados, para enfim, "juntos" lutarem pelo bem comum. E obviamente que, na batida de martelo destes acordos individualistas, não interessa se no meio estão "Judas" (traídores), Barrabás (salteadores), fariseus (hipócritas), etc. Não quero transparecer um sonhador, almejando o meio político como perfeitamente ético. Não. Mas um mínimo de personalidade firme e discursos sem demagogia e sem ser levado pelas circunstâncias seria aprazível. Ouvir alguém dizer que na política "não sejas demasiadamente aliado a ponto de não ser oposição, nem demasiadamente oposição a ponto de não ser aliado".
Por fim, existe um ponto bastante agravante. O fato do mandatário da nação dimensionar a imoral política brasileira à pessoa de Jesus, demonstra a todos nós que, não diferente dos demais materialistas, Lula vê a Jesus como mais um político da história, mais um socialista e/ou revolucionário ou simplesmente um homem que com suas palavras persuasivas conquistou os corações das pessoas e estas o seguiram e o seguem até hoje. Não reconhecem Jesus como Filho unigênito de Deus; que esvaziou-se de sua glória dos céus (Fp 2.7); encarnou-se (Jo 1.14); viveu nesta terra (Lc 4.14,31,37); operou milagres, prodígios e maravilhas ((Lc 5.26; Mt 8.27); fez-se maldição por nós ao morrer na cruz, resgatando-nos da maldição do pecado (Gl 3.13); morreu e ressuscitou (Lc 23-24) e foi elevado aos céus para nos preparar lugar e estamos aguardando o seu retorno para nos levar e, para sempre com Ele morar. Aleluia!!! " Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" (Fp 2.9-11). Ó néscios e tardos de coração para crer e professar o Senhorio de Jesus Cristo.
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