Mais uma descorberta! O que se quer descobrir?

Nasa encontra água na lua. E daí?

Muita gente deve se perguntar porque tanto interesse dos governos
mundiais na exploração do nosso satélite natural e em que isso
influenciaria a vida de simples mortais como nós. Pois bem, isso
influenciará e muito a vida de todos, a depender de onde estas
descobertas levarem.

Fazendo um rápido retrospecto histórico, desde 1960 países como Estados
Unidos e a extinta União Soviética lutavam pela conquista do espaço, no
interesse de montar uma base militar que pudesse ameaçar o país inimigo
a partir de armas desenvolvidas para funcionarem em pleno espaço. Em
1969 Neil Armstrong pisa na lua pela primeira vez e em 1973 a última
missão tripulada vai ao satélite.

Pra que tudo isso?

Porque os homens desejam conquistar aquilo que está fora. Fora do
alcance, fora do natural, fora de si mesmos.

Há uma busca desenfreada por soluções que estão fora porque já não se
acredita que seja possível mudar o que está dentro. É mais fácil pensar
em começar do zero em outro lugar do que por as coisas em ordem aqui.

Consertar o que está errado não é impossível, mas requer disposição,
coragem e muita, mas muita persistência. Nem sempre as peças se encaixam
outra vez. Nem sempre o parafuro aperta de novo. Por isso, ao invés de
reformar, pensemos na possibilidade de refazer.

Gosto de uma palavra hebraica que demontra bem isso - bara. Ela é usada
para demontrar ato de criação. Mas não de qualquer um. Um ato exclusivo
de Deus. Quando o Senhor cria, a bíblia sempre usa bara. Seja para fazer
os céus e a terra (bereshit bara elohim et ha shamai v ha eretz Gn 1.1),
seja para criar no homem um coração novo (Le tarot bera - Li elohin
vruha nacor radesh bqrbri Sl. 51.10).

Não importa quanto e nem como se buscará fora do alcance uma mudança de
vida ou atitude. Só o Senhor cria e recria, e produz vida em abundância.

Shalon.

Davi Oliveira